O ambiente na Assembleia Geral das Nações Unidas ficou pesado, pra dizer o mínimo. Benjamin Netanyahu, aquele que já é uma figura conhecida por não fazer rodeios, subiu ao púlpito e solou a voz. E que voz.
O cerne da questão, para ele, sempre foi e continua sendo o Irã. Não é de hoje, claro. Mas a intensidade com que ele atacou os acordos nucleares – ou a falta deles, na visão de Israel – deixou claro que a paciência, se é que ainda existia alguma, simplesmente acabou. Ele praticamente desenhou um cenário catastrófico: um Irã com armamento nuclear não seria uma ameaça distante, mas sim um perigo imediato e existencial, não só para Israel, mas para o mundo todo. Forte, né?
Um Alerta que Ecoa Pelos Corredores da ONU
E não foi só retórica vaga. Netanyahu foi específico, citando supostos avanços do programa nuclear iraniano que, na avaliação dele, o mundo estaria ignorando por conveniência ou por pura cegueira diplomática. A mensagem era clara como água: confiar em promessas de Teerã é um erro crasso, um risco que ninguém pode se dar ao luxo de correr.
Do outro lado, a reação não deve ser das mais amistosas. É esperar para ver os desdobramentos nos próximos dias, porque um discurso desses é como jogar uma pedra em um vespeiro. As relações internacionais, já tão complicadas, podem entrar em mais uma espiral de tensão.
O que me pega é a convicção. Você pode concordar ou não com as posições dele, mas é inegável a força com que ele defende o que acredita. Resta saber se o mundo vai ouvir o alerta ou se vai tratar como mais um capítulo na longa disputa do Oriente Médio.
