Nicolás Maduro não é exatamente conhecido por ficar calado. E desta vez, a resposta veio com aquele misto de teatralidade e firmeza que só ele consegue entregar. O alvo? Nada mais, nada menos, que o ex-presidente dos EUA, Donald Trump, que soltou mais uma de suas ameaças características.
O que Trump disse exatamente? Bem, a essência foi aquela de sempre: linguagem de intimidação, sugerindo ações duras contra a Venezuela. A postura de sempre, sabe? Mas Maduro… ah, Maduro pegou essa bola e devolveu com um sorriso quase audível através das câmeras.
“Eles têm medo de nós porque nós não temos medo”, declarou o líder venezuelano, com uma calma que beira o provocativo. Não foi um grito, não foi um desespero. Foi quase um sussurro carregado de significado. Uma daquelas frases que ecoa.
Ele foi além, claro. Disse que a ameaça de Trump é, na verdade, um “presente” para a revolução bolivariana. Soa estranho? Pois é, mas faz sentido na narrativa que ele constrói: a de que a pressão externa só fortalece o espírito de resistência do seu povo. Será?
E não parou por aí. Maduro aproveitou para fazer uma crítica afiada ao que chamou de “culto à personalidade” de Trump. Na visão dele, o americano tenta se vender como uma espécie de cowboy justiceiro, um super-herém dos EUA. Só que o mundo, defende Maduro, não compra mais esse roteiro antigo.
O clima geopolítico está aí, cada vez mais tenso. E este embate verbal é mais um capítulo num jogo de xadrez que ninguém sabe como vai terminar. De um lado, a retórica agressiva de Trump, que já é velha conhecida. Do outro, a resistência calculista de Maduro, que se recusa a ser intimidado.
Uma coisa é certa: a soberania da Venezuela está em jogo, e Maduro deixa claro que não vai baixar a cabeça. O que você acha? É bravata ou convicção real?
