Lula Faz Declaração Explosiva: "Trump Estaria na Cadeia se Tivesse Feito no Brasil o que Fez no Capitólio"
Lula: Trump estaria preso se feito no Brasil o do Capitólio

Numa daquelas entrevistas que deixam a poeira baixar devagar, Lula soltou o verbo sobre um assunto que ainda esquenta os debates por aqui e alhures. A comparação? Bem, ela é mais reveladora do que parece à primeira vista.

O presidente brasileiro foi direto ao ponto: "Imagina se fosse aqui? Tava julgado, condenado e já tava cumprindo pena". A referência, claro, é ao episódio do Capitólio em 2021 – aquele dia que ninguém esquece, com cenas de cinema que pareciam improváveis até acontecerem.

Lula não poupou palavras. Para ele, a diferença de tratamento é tão gritante que chega a ser didática. Enquanto Trump segue livre, campanha após campanha, aqui no Brasil a história seria outra. Bastante outra.

Dois pesos, duas medidas?

O que mais salta aos olhos nessa história toda é como o sistema judicial pode ser… bem, flexível. Dependendo de onde você está e de quem você é, as consequências variam mais que preço de feira livre.

Lula sabe disso na pele. E não hesita em apontar o contraste: "Lá, o cara pode quase derrubar a democracia e segue candidato. Aqui, me condenaram por um apartamento que não era meu". A fala tem um sabor amargo de experiência própria, né?

Não é só sobre ele, claro. É sobre como a justiça pode ser seletiva. Como pode servir a interesses em vez de princípios. Como o lawfare não é teoria da conspiração – é prática real em certos cantos do planeta.

O contexto que importa

O timing dessa declaração não é aleatório. Com eleições americanas se aproximando e Trump ainda como figura central, a reflexão de Lula chega como um alerta. Um daqueles recados que atravessam oceanos sem precisar de passaporte.

E tem mais: a entrevista aconteceu durante visita à Etiópia, mostrando como o presidente brasileiro mantém seu estilo franco mesmo no exterior. Goste-se ou não dele, a coerência discursiva é marca registrada.

O que fica claro é que, para Lula, a politização da justiça não é abstração teórica. É realidade vivida. E quando ele fala sobre Trump, está também falando sobre si mesmo – e sobre quantas democracias ainda precisam amadurecer suas instituições.

No fim das contas, a pergunta que fica é incômoda: até que ponto o sistema judicial reflete valores democráticos, e até que ponto reflete… conveniências? A resposta, como tudo na política, provavelmente está num cinza meio embaçado.