Lula sobre Trump: "Sou civilizado, vou estender a mão" em possível encontro
Lula sobre Trump: "Vou estender a mão, sou civilizado"

Numa daquelas reviravoltas que só a política proporciona, Luiz Inácio Lula da Silva soltou uma declaração que está dando o que falar. O presidente brasileiro, questionado sobre como agiria num eventual encontro com Donald Trump, foi categórico: "Se eu encontrar com Trump, vou estender a mão para cumprimentá-lo, pois sou civilizado".

E não foi só isso. Lula deixou claro que sua postura viria independentemente dos ataques que sofreu do ex-presidente americano — que, diga-se de passagem, não foram poucos nem leves.

O contexto dos desentendimentos

Ah, a política internacional... às vezes parece uma novela das nove. Trump, durante seu mandato, não economizou críticas ao Brasil e ao próprio Lula. Chamou nosso país de "predador comercial" e chegou a impor tarifas sobre o aço brasileiro — uma medida que doeu no bolso da indústria nacional.

Mas parece que Lula está seguindo aquele velho ditado popular: "fazer vista grossa". Ou seria estratégia diplomática? Difícil dizer.

Civilidade acima de tudo?

O presidente foi além na sua explicação. "Não tenho problema com ninguém", afirmou, num tom quase despreocupado. Mas será mesmo que é tão simples assim?

Analisando bem, a fala revela muito sobre como Lula enxerga o seu papel no tabuleiro global. Ele parece estar dizendo: "posso não gostar, mas sei me comportar". Uma postura, digamos, profissional — ainda que pessoalmente possa estar fervendo por dentro.

As entrelinhas do discurso

O mais curioso é que Lula não se limitou a falar do cumprimento. Ele fez questão de contrastar sua suposta civilização com... bem, com a falta dela em outros. Sem mencionar nomes, claro — mas as indirectas estavam lá, pairando no ar.

"Tem gente que não é civilizada", soltou, deixando a imaginação de todos trabalhar. Um misto de elegância e provocação, típico de quem conhece o jogo de poder há décadas.

E agora, o que esperar?

Com Trump liderando as pesquisas para as eleições americanas de novembro, a possibilidade de um reencontro não é tão remota quanto parece. E se depender de Lula, pelo menos o cumprimento inicial será cordial — mesmo que o clima depois possa esfriar mais que cerveja em dia de jogo.

Resta saber se Trump retribuiria a gentileza. Considerando o histórico do americano, talvez não seja tão simples. Mas como dizem por aí: na política, nunca diga nunca.

Uma coisa é certa: se o encontro realmente acontecer, todos estarão de olho — não no que dirão, mas no que farão com aquelas mãos estendidas...