
O Maracanã simplesmente pegou fogo nesta terça-feira. Não era apenas mais um jogo de Libertadores – era uma declaração de intentos. E que declaração!
Parece até exagero, mas o Flamengo resolveu a porcaria toda em apenas quinze minutos. Quinze! Mal deu tempo de aquecer a voz direito. Aos 4, Gabigol – ah, Gabigol! – apareceu onde sempre aparece: no lugar certo. Recebeu na medida, cortou pra dentro como se estivesse driblando cones no treino e bateu colocado. Golaço, claro.
O segundo veio num contragolpe letal, daqueles que cortam o fôlego. Aos 15, Cebolinha, aproveitando um passe magistral de De La Cruz (que, diga-se, jogou muita bola), completou para as redes. 2 a 0, e o estádio simplesmente enlouqueceu. A torcida, é bom dizer, estava em estado de graça.
O Jogo Após a Tempestade Inicial
Depois do furacão rubro-negro, o Estudiantes tentou respirar. Até conseguiu mais posse de bola, é verdade, mas esbarrou numa defesa sólida e… bem, um pouco sortuda também. Léo Ortiz e Fabrício Bruno foram muralhas – interceptaram tudo o que veio pela frente.
Os argentinos criaram duas chances perigosas, sim. Uma bola cruzada na pequena área que ninguém chegou, e um chute de fora que passou raspando. Mas Rossi, no gol do Flamengo, mal suou a camisa. Sério.
Agora, a Volta na Argentina
O duelo de volta promete ser quente. Muito quente. Na próxima terça-feira, em La Plata, o time de Tite vai ter que segurar a pressão. A vantagem de dois gols é confortável, mas todo mundo sabe: na Libertadores, nada está decidido até o apito final.
O Flamengo, no entanto, chega com moral. Jogou com personalidade, mostrou eficiência e, o mais importante, não sofreu gols. Um resultado que deixa tudo mais fácil – ou menos difícil, pelo menos.
Restando apenas noventa minutos (ou mais…) para uma vaga nas semifíinais, o Rubro-Negro segura nas mãos a sua classificação. Só depende dele. E a torcida, cá entre nós, já está sonhando.