
Numa jogada que mistura pragmatismo e cautela, Lula deixou claro que não está afim de bater boca com Donald Trump. O assunto? Aquelas tarifas que sempre dão dor de cabeça. Mas calma, não é o começo de uma nova guerra comercial — pelo menos não se depender do lado brasileiro.
"Negociar é melhor do que brigar", soltou o presidente, com aquela cara de quem já viu muito barraco político na vida. E não é pra menos. Depois de anos de relações meio turbulentas entre os dois países, a estratégia agora parece ser outra: menos gritaria, mais conversa.
O jogo das tarifas
Todo mundo sabe que quando o assunto é comércio exterior, Trump sempre foi daqueles que gosta de puxar a corda. Mas Lula — velho raposa da política — parece ter aprendido que às vezes é melhor engolir um sapo do que arranjar encrenca.
"Se tem uma coisa que aprendi nesses anos todos é que diplomacia se faz com paciência", comentou, num tom que misturava sabedoria popular com cansaço de quem já negociou com meio mundo. A questão agora é como isso vai se desenrolar na prática.
O que está em jogo?
- Exportações brasileiras que podem ficar mais caras lá nos EUA
- Possíveis retaliações se as conversas não derem certo
- O equilíbrio delicado numa relação que já teve altos e baixos históricos
Curiosamente, enquanto alguns esperavam um discurso mais inflamado, Lula preferiu o caminho da moderação. "Tem hora pra tudo", filosofou, "e agora não é hora de radicalismo". Será que essa abordagem mais mansa vai colar com o estilo bombástico do ex-presidente americano?
Uma coisa é certa: o tabuleiro geopolítico está mudando, e o Brasil parece estar tentando navegar essas águas turbulentas sem fazer muito barulho. Resta saber se a estratégia vai funcionar — ou se vai ser mais um capítulo na longa novela das relações Brasil-EUA.