Israel Katz vs. Governo Lula: O Ministro Israelense que Não Tem Medo de Polêmica
Israel Katz ataca Lula e reacende crise diplomática

Parece que temos um novo capítulo naquela novela que ninguém pediu, mas todo mundo acaba acompanhando. O ministro israelense, Israel Katz – um sujeito que parece ter nascido com o modo ‘polêmica’ ligado – resolveu cutucar a onça brasileira com vara curta. De novo.

Numa entrevista que mais pareceu um roteiro de reality show, ele não economizou na hora de disparar farpas contra o governo Lula. E olha, não foram farpinhas delicadas. Foram daquelas que doem.

O estopim? Aquelas declarações do presidente brasileiro comparando a ação de Israel em Gaza ao Holocausto. Bom, isso já tinha feito o governo israelense chamar nosso embaixador para ‘aquele’ bate-papo. Mas Katz decidiu que não era o suficiente.

Ele basicamente chamou Lula de persona non grata no Oriente Médio até que ele se retrate. Sim, você leu certo. É como se dissesse: ‘Só volta a falar com a gente depois de pedir desculpas’. Dureza, hein?

E não para por aí. O ministro, com uma cara de pau que impressiona, ainda soltou essa: ‘Lula é um homem que mente, distorce a realidade e não merece confiança’. Uau. É pesado. É do tipo de frase que quebra relações diplomáticas de uma vez por todas.

Mas por que tanta raiva?

Parece que a gota d’água foi mesmo a tal comparação com o Holocausto. Para Israel, é uma linha que não se cruza. É um ponto cego, uma ferida histórica que ainda sangra. E quando alguém mexe nessa ferida… bem, a reação é visceral.

Katz deixou claro: não há espaço para analogias quando se trata do extermínio de seis milhões de judeus. Point final.

O Itamaraty, é claro, não ficou quieto. Mandou um recado bem brasileiro: ‘Cada um na sua’. Reafirmou o direito de se expressar e defendeu a posição de buscar paz – não só em Gaza, mas em todos os conflitos mundiais.

Mas cá entre nós: essa treta toda vai ter consequências. E das grandes. O Brasil é um gigante diplomático, uma voz importante no cenário internacional. Israel é uma potência militar no Oriente Médio. Quando dois pesos-pesados brigam, o ringue treme.

E no meio disso tudo, fica a pergunta: até onde vai esse cabo de guerra? Será que alguém vai ceder? Ou vamos ver uma relação diplomática definhar por causa de palavras duras e orgulho ferido?

Só o tempo – e talvez um pouco de diplomacia old school – vai nos dizer.