
Num jogo de xadrez geopolítico que deixaria até Kasparov intrigado, a Índia decidiu trocar as peças agressivas por movimentos mais sutis no tabuleiro do BRICS. Quem diria, não? O país que antes não hesitava em levantar a voz agora prefere o sussurro estratégico.
Fontes próximas ao governo indiano — aquelas que sempre sabem de tudo, mas fingem que não — revelam que Nova Delhi está cansada de brigas que não levam a lugar nenhum. "Chega de bater boca por bobagem", teria dito um diplomata sob condição de anonimato, enquanto tomava um chá com especiarias que faria qualquer um chorar de tão bom.
O que mudou?
Antes a Índia era aquela pessoa na reunião que discute até a cor da caneca do café. Agora? Virou a voz da razão que lembra todo mundo que o importante é o projeto, não o ego. A mudança é tão radical que até os analistas mais cascudos estão coçando a cabeça.
- Menos discussões sobre moedas digitais (aquele assunto que ninguém realmente entende)
- Fim das brigas por detalhes protocolares (quem senta onde na foto oficial)
- Foco em comércio e tecnologia — coisas que geram dinheiro de verdade
Não é que os indianos tenham virado pacifistas de plantão. Longe disso. Eles apenas perceberam que, às vezes, calar é o melhor discurso. Como diz aquele ditado antigo que sua avó adorava repetir: "Em boca fechada não entra mosca, mas às vezes sai mel".
E o Brasil nessa história?
Nosso país, sempre aquele amigo que chega atrasado na festa mas traz a melhor bebida, parece estar gostando da nova Índia. Afinal, é mais fácil negociar com quem não transforma tudo numa competição de quem grita mais alto.
Especialistas — aqueles que ganham para dizer o óbvio com palavras difíceis — acreditam que essa postura pode:
- Acelerar acordos comerciais que estavam emperrados
- Reduzir as tensões internas no grupo
- Atrair mais países interessados em entrar no bloco
Mas nem tudo são flores. Alguns críticos murmuram que a Índia pode estar perdendo sua voz. Outros, mais cínicos, suspeitam que seja apenas uma jogada para ganhar tempo enquanto preparam algo maior. Típico de política internacional — ninguém é totalmente transparente, né?