
Quem diria, hein? O clima, que muitos esperavam ser de gelo, mostrou-se surpreendentemente amistoso. Fernando Haddad, nosso ministro da Fazenda, soltou uma bomba ao revelar que Donald Trump — sim, aquele mesmo — parece ter gostado genuinamente do presidente Lula durante seu recente encontro.
Não foi um mero cumprimento protocolar. Haddad deixa claro que a conexão foi além do superficial. "Parece que o companheiro Trump gostou do Lula", afirmou o ministro, com um tom que misturava alívio e certa dose de incredulidade. A química, ao que tudo indica, funcionou.
O que realmente importa
E o mais crucial: a conversa deve avançar para assuntos de peso. Haddad adiantou que os dois líderes planejam "conversar sobre o que importa". Uma frase vaga, sem dúvida, mas que carrega um mundo de possibilidades. A gente sabe que, nesse nível, cada palavra é escolhida a dedo.
O que estaria na pauta? A questão ambiental, certamente, é um abismo entre as visões de ambos. O comércio bilateral, um ponto sempre sensível. Ou talvez a complexa geopolítica global, com a guerra na Ucrânia e as tensões com a China ao fundo. São muitos os tabuleiros em que Brasil e EUA se movem.
Haddad, é claro, manteve o jogo de cintura. Não deu detalhes específicos, mas a mensagem geral foi de otimismo cauteloso. Afinal, diplomacia é como um jogo de xadrez — você não revela sua estratégia toda de uma vez.
Um recado para os críticos
O anúncio também serve como uma resposta tácita aos que duvidavam da capacidade de Lula de dialogar com figuras do espectro político oposto. Mostra que o presidente brasileiro, experiente que é, consegue navegar em águas turbulentas. Trump, por sua vez, demonstrou uma abertura que muitos não previam.
Resta agora aguardar os desdobramentos. Será que essa "simpatia inicial" se converterá em acordos concretos? O tempo — e as próximas reuniões — dirão. Uma coisa é certa: o cenário político internacional ganhou um capítulo inesperado e, convenhamos, bastante interessante.