Numa jogada que pegou muitos de surpresa — mas que não chega a ser inédita —, o governo dos Estados Unidos decidiu apertar o cerco contra a Autoridade Palestina e a Organização para a Libertação da Palestina (OLP). A justificativa? Segundo Washington, essas entidades estariam com as mãos sujas, bancando atos terroristas que só fazem escalar a violência na região.
Não é de hoje que os EUA olham com desconfiança para o financiamento palestino. Mas agora, a coisa ficou séria. As sanções incluem congelamento de bens e restrições financeiras que podem estrangular ainda mais uma economia já combalida. E olha que a Autoridade Palestina nem esconde muito bem seu jogo — alguns de seus líderes já foram pegos glorificando ataques contra civis israelenses.
O que isso muda no tabuleiro geopolítico?
Bom, se você acha que o Oriente Médio já era complicado, prepare-se. Essa medida do Trump:
- Derruba qualquer esperança de diálogo no curto prazo (e acredite, já estava difícil)
- Dá munição para o Netanyahu justificar suas políticas de segurança
- Deixa a União Europeia numa saia justa — eles condenam, mas não têm coragem de confrontar os EUA
E tem mais: fontes próximas ao Departamento de Estado revelam que essa pode ser só a primeira leva de medidas. O recado é claro — quem brinca com fogo (ou melhor, com coletes explosivos) vai se queimar.
E o povo palestino nessa história?
Pois é... Enquanto os líderes se digladiam, o cidadão comum continua pagando o pato. Com menos recursos, serviços básicos — já precários — podem entrar em colapso. Alguns analistas arriscam dizer que a medida pode, ironicamente, fortalecer o Hamas, que nunca foi flor que se cheire, mas sabe explorar o desespero da população.
No fim das contas, mais um capítulo nessa novela que parece não ter fim. E você, acha que sanções resolvem alguma coisa ou só jogam gasolina no fogo?
