EUA Preparam Resposta à Condenação de Bolsonaro Enquanto Lula Desembarca em Nova York
EUA preparam resposta sobre Bolsonaro durante visita de Lula

Eis que o cenário político internacional ganha contornos dramáticos nesta semana. Enquanto o presidente Lula desembarca em Nova York para uma série de compromissos oficiais, lá nos bastidores do poder em Washington fervilham discussões sobre como responder à recente condenação de Jair Bolsonaro pelo Supremo Tribunal Federal.

Pois é, meus amigos - a diplomacia norteamericana parece estar num verdadeiro cabo de guerra. De um lado, a relação estratégica com o Brasil atual; do outro, o histórico de alinhamento com o governo anterior. Uma equação delicada, pra dizer o mínimo.

O Timing Que Fala Mais Alto

Não é mera coincidência. A resposta oficial dos Estados Unidos - que deve sair ainda durante a visita presidencial - representa muito mais que um mero protocolo diplomático. É um posicionamento geopolítico de altíssima relevância.

Fontes próximas ao Departamento de Estado revelam que há, sim, um desconforto considerável. Afinal, como conciliar o apoio a um aliado regional com o respeito às decisões judiciais soberanas de outra nação? Bela questão, não?

Os Dois Lados da Moeda

Enquanto isso, Lula segue sua agenda apertada na Big Apple. Encontros com investidores, discursos na ONU e reuniões bilaterais ocupam sua pauta. Mas tenho certeza que o assunto Bolsonaro não ficará de fora dos corredores diplomáticos.

O que me surpreende é o silêncio quase ensurdecedor de ambos os lados. Nenhum dos governos quis comentar oficialmente sobre o assunto - o que, convenhamos, só aumenta a curiosidade geral.

Especialistas em relações internacionais que acompanho há anos estão divididos. Uns acham que os EUA emitirão apenas uma nota breve, padrão. Outros apostam numa declaração mais contundente sobre o estado da democracia brasileira.

O Elefante na Sala

Não podemos ignorar o contexto maior: as eleições americanas se aproximam a passos largos. Qualquer posicionamento sobre o Brasil será analisado através dessa lente política doméstica. Complexo, não?

O fato é que Washington observa com atenção redobrada os desdobramentos jurídicos e políticos no Brasil. E essa resposta - ainda que tardia - mostrará muito sobre os reais interesses norteamericanos na região.

Resta esperar. E torcer para que os ânimos não se aqueçam demais nesse tabuleiro geopolítico tão sensível. A bola agora está com o governo Biden.