
O destino do estoque de urânio do Iraque continua envolto em mistério após o ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciar a "aniquilação" do programa nuclear do país. Autoridades internacionais admitem que há dúvidas sobre o paradeiro do material, levantando questões sobre segurança e transparência.
Em junho de 2025, a situação permanece sem esclarecimentos concretos. Especialistas alertam para os riscos de o urânio cair em mãos erradas, enquanto governos buscam respostas sobre o que realmente aconteceu.
O anúncio de Trump e suas consequências
Em 2023, Trump declarou publicamente que o programa nuclear iraquiano havia sido "aniquilado". No entanto, detalhes sobre o destino do urânio enriquecido nunca foram totalmente divulgados. Agora, dois anos depois, a falta de informações preocupa analistas e autoridades.
As dúvidas das autoridades
Fontes próximas à Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) revelam que há "lacunas significativas" no rastreamento do material. Algumas hipóteses sugerem que parte do urânio pode ter sido:
- Secretamente transferido para outros países
- Escondido em locais não declarados
- Dispersado no mercado negro
Os riscos para a segurança global
A incerteza sobre o paradeiro do urânio representa uma ameaça potencial à segurança internacional. Especialistas em não proliferação nuclear destacam que:
- O material poderia ser usado para fins não pacíficos
- Terroristas poderiam tentar adquirir o urânio
- A falta de transparência mina a confiança entre nações
Enquanto isso, o governo iraquiano mantém que cumpriu todos os acordos internacionais, mas se recusa a comentar sobre especificidades do caso.