
Não é de hoje que o Brasil se vê encurralado nas teias do comércio internacional. Desta vez, o fantasma das sobretaxas americanas volta a assombrar — e como! Trump, aquele sujeito que nunca foi de meias palavras, ameaça apertar o cerco contra nossos produtos. Mas calma, nem tudo está perdido.
Segundo analistas que respiram geopolítica, há saídas inteligentes para esse labirinto. A primeira? Diversificar mercados. Enquanto a China já absorve boa parte da nossa soja, outros asiáticos — como Vietnã e Indonésia — estão de portas abertas. Quem diria, né?
O Jogo de Xadrez Diplomático
O Itamaraty, sempre discreto mas afiado, tem cartas na manga. Uma delas é explorar brechas no próprio sistema americano. Alguns estados dos EUA dependem do aço brasileiro — e seus governadores não vão ficar quietos se Washington apertar o botão das tarifas. Política interna deles vira alavanca pra gente.
Ah, e tem mais: "Negociar não significa se ajoelhar", ressalta um diplomata veterano que prefere não se identificar. A receita? Firmeza estratégica. Mostrar que temos alternativas, mas sem bater o pé como criança birrenta.
E os Acordos Regionais?
O Mercosul, aquele parente distante que a gente visita nas festas de fim de ano, pode ser útil agora. Acelerar o tratado com a União Europeia — parado há anos — criaria um contrapeso interessante. Só não vale chorar depois se a Argentina criar obstáculos, como sempre.
- Fortalecer alianças com países africanos: o continente consome cada vez mais
- Investir em produtos com maior valor agregado — vender café torrado em vez de grãos
- Usar fóruns multilaterais para expor o protecionismo disfarçado
No fim das contas, como diria meu avô caipira: "Quando um burro fala, o esperto escuta e pensa três vezes antes de reagir". Trump pode até gritar, mas o Brasil tem como jogar esse jogo sem virar refém.