
Em um movimento que promete abalar as estruturas do cenário geopolítico global, a China recebeu a Rússia para uma cúpula de alto nível nesta quarta-feira (26). O encontro, visto como uma resposta direta à expansão da Otan, marca um novo capítulo nas relações entre as duas potências.
Uma aliança que desafia o Ocidente
Analistas internacionais destacam que esta reunião representa muito mais que um simples encontro diplomático. Trata-se de uma consolidação estratégica do eixo Beijing-Moscou, que vem ganhando força nos últimos anos diante das tensões com o bloco ocidental.
Os principais pontos da cúpula
- Cooperação militar ampliada: As nações discutiram exercícios conjuntos e compartilhamento de tecnologia bélica
- Parceria econômica: Novos acordos comerciais devem reduzir a dependência do dólar
- Posicionamento comum: Alinhamento em questões sensíveis como Taiwan e Ucrânia
Mudanças no tabuleiro global
Especialistas alertam que esta aliança pode redefinir o equilíbrio de poder mundial, criando um polo alternativo à influência dos Estados Unidos e Europa. A China emerge como mediadora em conflitos regionais, enquanto a Rússia busca novos aliados após seu isolamento pós-invasão da Ucrânia.
"Estamos testemunhando o nascimento de uma nova ordem multipolar", afirma o professor de relações internacionais Zhou Wei, da Universidade de Pequim. "O Ocidente não pode mais ditar as regras do jogo sozinho."