Canadá e Portugal preparam reconhecimento do Estado Palestino na ONU — o que isso significa?
Canadá e Portugal podem reconhecer Estado Palestino na ONU

Eis que a coisa esquenta no tabuleiro geopolítico: Canadá e Portugal, dois pesos-médios das relações internacionais, estão costurando nos bastidores um movimento que pode botar lenha na fogueira do conflito no Oriente Médio.

Fontes bem posicionadas — daquelas que não gostam de ver seus nomes estampados — revelam que os dois países estão afinando os últimos detalhes para, quem sabe ainda este ano, reconhecerem oficialmente o Estado Palestino perante a ONU. E não é qualquer reconhecimento: seria um golpe coordenado, feito de mãos dadas, pra dar mais peso à jogada.

Por que agora?

O timing, como sempre na política internacional, não é mero acaso. Enquanto a guerra em Gaza completa nove meses de carnificina — e com aquele cheiro de impasse no ar —, a comunidade internacional parece estar perdendo a paciência. Ottawa e Lisboa, aparentemente, decidiram que chega de esperar um acordo de paz que nunca vem.

"É um sinal claro de frustração com o processo estagnado", comenta um analista que prefere não se identificar. "Quando países tradicionalmente moderados como Canadá e Portugal fazem esse tipo de movimento, é porque o barco da diplomacia convencional já afundou faz tempo."

Os detalhes que importam

  • Estratégia conjunta: Os dois países querem evitar um reconhecimento solitário, que teria menos impacto
  • Timing político: A decisão pode ser anunciada antes da próxima Assembleia Geral da ONU em setembro
  • Linhas vermelhas: Ambos insistem que o reconhecimento não significa endosso automático ao Hamas

Não vai ser um caminho de rosas, claro. Israel já avisou que considera qualquer reconhecimento unilateral como "um tiro no pé da paz" — e Washington, tradicional aliado de Ottawa, também não deve ficar muito contente. Mas parece que, desta vez, os canadenses e portugueses estão dispostos a arcar com o custo político.

E você, acha que esse movimento pode realmente mudar o jogo no conflito mais antigo do Oriente Médio? Ou será mais um capítulo na longa novela de gestos simbólicos que não alteram os fatos no terreno?