14 países se unem para reconhecer Estado da Palestina — e a França pode ser a próxima
14 países querem reconhecer Estado da Palestina

O tabuleiro geopolítico está se movendo — e rápido. Enquanto a guerra entre Israel e Hamas completa sete meses, um grupo de 14 países decidiu dar um passo ousado: sinalizaram, em conjunto, a intenção de reconhecer oficialmente o Estado da Palestina. E o mais curioso? A França, tradicionalmente cautelosa nesse tema, parece estar se alinhando ao movimento.

Não é todo dia que vemos europeus concordando em algo tão espinhoso. Mas aí está: Eslovênia, Espanha, Irlanda e Malta estão entre os que já anunciaram planos concretos. Outros, como Bélgica e Portugal, fazem coro com declarações ambíguas — daquelas que deixam portas abertas sem prometer nada.

Por que agora?

Duas palavras: pressão diplomática. Com a carnificina em Gaza virando piada de mau gosto (quase 35 mil mortos, gente), a comunidade internacional parece ter acordado do torpor. Até a Noruega — que nem é parte da UE — entrou na dança. Coincidência? Difícil acreditar.

  • Espanha: quer reconhecer até julho
  • Irlanda: "estamos prontos", diz premiê
  • Eslovênia: enviou proposta ao parlamento

E a França? Ah, Macron está naquele equilíbrio delicado. Oficialmente, diz que o momento "ainda não chegou". Mas fontes próximas ao Eliseu sussurram que há um plano B sendo costurado — caso a ofensiva israelense em Rafah continue.

O jogo das consequências

Não vai ser um mar de rosas. Israel já avisou: reconhecimento unilateral é "recompensa ao terrorismo". Do outro lado, a Autoridade Palestina comemora discretamente — afinal, 140 países já reconhecem seu Estado, mas o clube europeu pesa diferente.

Resta saber: será que essa avalanche de intenções vai forçar as duas partes a negociar de verdade? Ou vai servir apenas como mais lenha na fogueira? Num mundo polarizado, até gestos simbólicos podem acender — ou apagar — incêndios.