Eis que o TRE-RR resolveu dar um basta naquela novela que já estava virando um verdadeiro maracutaia no mundo do futebol. Na última sexta (2), os juízes simplesmente arquivaram a investigação contra Samir Xaud, o mandachuva da CBF. E olha que o caso tinha tudo pra virar um terremoto no esporte nacional.
Pra quem tá por fora da história — e convenhamos, com tanta confusão no futebol brasileiro, é fácil se perder — a coisa começou com denúncias de irregularidades nas eleições da federação roraimense. Xaud, que antes presidia a FFER, teria usado de artimanhas pra se eleger. Só que, segundo o tribunal, as provas não seguraram a barra.
O que diz a decisão?
Os desembargadores foram diretos ao ponto: faltou materialidade concreta nas acusações. "Não há elementos suficientes para sustentar a continuidade da ação", diz um trecho da decisão que já está dando o que falar nos bastidores.
E não pense que foi unanimidade! Entre os juízes, rolou uma certa divergência de opiniões — coisa que, convenhamos, é raridade nesses casos. Enquanto a maioria votou pelo arquivamento, um dos magistrados soltou um voto dissonante que deixou claro: "Há indícios que merecem apuração mais aprofundada".
Repercussão no meio esportivo
Nos grupos de WhatsApp dos cartolas, o assunto dominou o final de semana. De um lado, os aliados de Xaud comemorando como se fosse gol nos acréscimos. Do outro, críticos dizendo que "mais uma vez a justiça falhou com o futebol".
E olha que o timing não poderia ser pior — estamos a poucos meses das eleições da CBF, e esse desfecho certamente vai aquecer o debate sobre a governança no esporte. Será que vamos ver novas denúncias pipocando por aí? O clima, definitivamente, não está dos mais tranquilos.
Enquanto isso, Xaud segue no comando da entidade máxima do futebol brasileiro. Resta saber se essa decisão vai ser o fim da novela ou apenas o intervalo entre um capítulo e outro dessa telenovela que nunca acaba.
