
Parece que o México não está de brincadeira quando o assunto é a Copa do Mundo de 2026. Enquanto a gente aqui se preocupa com a escalação da seleção, os hermanos já estão com a calculadora na mão—e os números são, para ser bem franco, de cair o queixo.
O plano? Faturar nada menos que cinco bilhões de dólares. É isso mesmo, bilhões, com 'B' maiúsculo. Uma ambição que mostra que hospedar o evento vai muito além do glamour dos estádios lotados e do orgulho nacional.
Não é só um jogo, é negócio sério
E de onde viria toda essa grana? A receita esperada é um mosaico complexo. A parte mais suculenta, claro, vem do turismo. Imagine a invasão de fãs de todos os cantos do planeta, esgotando hotéis, enchendo restaurantes e comprando todas as camisas do México possíveis. Só essa leva de visitantes deve injetar uma fortuna na economia local.
Mas não para por aí. Tem também a bilheteria dos jogos—e olha que serão vários—, os direitos de transmissão (aquela parcela gorda que a FIFA repassa) e, é claro, o marketing. Todas as marcas do mundo vão querer um pedacinho desse bolo, e vão pagar caro por isso.
O outro lado da moeda
Agora, segura a emoção. Para chegar nesse lucro estratosférico, primeiro tem que gastar. E muito. O governo mexicano já está de olho nos investimentos necessários, que devem girar em torno de uns 900 milhões de dólares. A maior parte disso? Infraestrutura.
Estamos falando de modernizar aeroportos, melhorar estradas, garantir que o transporte público aguente a multidão—coisas que, convenhamos, ficam de legado muito depois da festa acabar. É um jogo de risco, mas com um potencial de retorno que faz qualquer economista sorrir.
E tem mais: essa não será a primeira vez do México nessa posição. Eles já sediaram duas Copas! 1970 e 1986. Esse know-how é um trunfo e tanto, uma experiência que poucos países no mundo têm. Eles sabem onde os calos apertam e o que fazer para evitar dor de cabeça.
O que isso significa para o futebol?
Para além dos dólares, há um sentimento que não tem preço. Sediar uma Copa do Mundo é como receber o mundo em sua casa. É um momento de união, de celebrar a paixão pelo esporte e de mostrar ao planeta a sua cultura. O México entende perfeitamente esse valor intangível.
O evento solidifica a posição do país como um pilar do futebol internacional, um destino capaz de organizar um espetáculo dessa magnitude. É sobre legado, orgulho e sobre escrever o próprio nome na história do esporte mais popular do globo.
Resumindo a ópera? Enquanto nós, torcedores, nos debruçamos sobre tabelas e jogos, o México está jogando xadrez financeiro. E, pelas contas deles, vai dar xeque-mate.