Justiça Eleitoral dá um basta: investigação contra presidente da CBF é suspensa
Justiça suspende investigação contra presidente da CBF

Eis que a Justiça Eleitoral resolveu cortar o barato. Na tarde desta quarta, veio a decisão que deixou muita gente de queixo caído: a investigação contra o presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues, foi suspensa. Ponto final. Ou melhor, vírgula — porque no mundo do futebol nada é tão simples assim.

O caso vinha esquentando os tribunais desde o ano passado, quando denúncias sobre supostas irregularidades no comando da entidade começaram a pipocar. Só que agora, num revés para os críticos, o Tribunal Regional Eleitoral do Rio de Janeiro (TRE-RJ) simplesmente tirou o tapete. Alegaram falta de competência para julgar o caso. Conveniente, não?

O que dizem os papéis

Segundo os autos — aquela papelada toda que ninguém lê, mas todo mundo cita —, a investigação foi arquivada por questões técnicas. Os juízes entenderam que as acusações não tinham relação direta com as eleições da CBF em 2022. Ou seja, saiu pela tangente.

"A matéria em questão não se enquadra na competência eleitoral", decidiu o TRE-RJ, num jargão jurídico que faria qualquer leigo pegar no sono. Mas a essência é clara: sem provas concretas de fraude eleitoral, o processo virou pó.

E agora, José?

Para os detratores de Ednaldo, a decisão cheira a impunidade. Já os aliados comemoram como se fosse gol nos acréscimos. "Vitória da legalidade", disparou um assessor, enquanto ajustava a gravata. O próprio presidente da CBF, sempre econômico nas palavras, limitou-se a dizer que "confiava na Justiça".

Mas calma lá que a história não acaba aqui. O Ministério Público ainda pode recorrer — e duvido que vão deixar barato. Enquanto isso, o circo do futebol brasileiro segue seu espetáculo, com direito a novos capítulos dessa novela que mistura bola, poder e... muita politicagem.

PS: Alguém aí ainda se surpreende com essas manobras todas? O futebol brasileiro parece aquela telenovela das nove — todo mundo reclama, mas ninguém desliga a TV.