
O Corinthians não está para brincadeira nesta janela de transferências. Enquanto outros clubes se perdem em contratações mirabolantes, a diretoria alvinegra decidiu bater o martelo: o foco são as estrelas que já vestem a camisa — e os chamados "encostados" que precisam definir seu futuro.
Numa jogada que mistura pragmatismo e ousadia, o Timão parece ter aprendido com os erros passados. "A gente já viu esse filme antes: contratações caras que viram dor de cabeça", comenta um dirigente que prefere não se identificar. A lição? Valorizar quem já está no ninho.
Quem fica, quem sai?
Na lista dos intocáveis, nomes como Cássio e Fagner seguem sendo tratados como pilares do projeto. Já para os que estão à margem, o recado é claro: ou aceitam propostas ou enfrentam longos períodos no banco.
- Renato Augusto: O meia veterano tem carta branca da comissão técnica
- Yuri Alberto: Aposta máxima no ataque, mesmo com oscilações
- Fausto Vera: Argentino conquistou seu espaço com atuações consistentes
Do outro lado da moeda, pelo menos cinco jogadores receberam o aviso: "Ou arrumam as malas ou se contentam com o estacionamento". Cruel? Talvez. Necessário? Sem dúvida.
O pulso firme da nova gestão
O que mais chama atenção é a postura da atual diretoria — diferente da hesitação de outros tempos. Quando o assunto é dinheiro, a palavra de ordem é "não" às loucuras. "Tem time aí contratando como se fosse Black Friday", brinca um membro da equipe financeira, "nós? Fazendo conta de padeiro."
E os números comprovam: enquanto o mercado brasileiro gasta como se não houvesse amanhã, o Corinthians mantém o orçamento sob rédeas curtas. Uma estratégia que pode render frutos... ou críticas, dependendo dos resultados em campo.
Para a Fiel, resta torcer para que o equilíbrio entre experiência e renovação funcione. Afinal, como diz o ditado popular: "Time que está ganhando não se mexe". Mas e quando não está? Aí a história é outra...