
Não foi um dia qualquer na história do Corinthians. Na verdade, foi daqueles que ficam marcados a ferro e fogo na memória da torcida. Os sócios do clube, em uma assembleia que mais parecia um campo minado emocional, decidiram pelo impeachment de Augusto Melo da presidência. E olha que não foi por pouco — a votação foi acirrada, mas o resultado deixou claro: o time precisa de um novo rumo.
Quem acompanha o futebol brasileiro sabe que o Corinthians não está passando por seu melhor momento. Dívidas acumuladas, desempenho abaixo do esperado em campo e uma gestão que, digamos, não convencia nem os mais fanáticos. Augusto Melo, que assumiu com promessas de mudança, acabou virando alvo fácil quando os resultados não vieram.
Assembleia tensa e decisão histórica
A reunião dos sócios foi tudo, menos tranquila. Discussões acaloradas, argumentos que iam do técnico ao emocional, e no final — como num jogo de xadrez onde o rei perde a proteção — a votação pelo impeachment foi aprovada. Não foi unânime, claro. Mas quando é que algo no futebol é?
Os críticos de Melo apontam falhas na gestão financeira e falta de transparência. Já os defensores argumentam que ele herdou um clube já em crise e que precisava de mais tempo. No fim, a balança pendeu para o lado da mudança. E agora, o que esperar?
E o futuro?
Com Augusto Melo fora, o Corinthians entra em um período de transição. O nome do vice ou de um interino deve ser anunciado em breve, mas uma coisa é certa: o próximo presidente terá um desafio enorme pela frente. Reerguer um gigante não é tarefa para qualquer um — ainda mais com a torcida de olho e o relógio correndo.
Enquanto isso, a torcida se divide entre alívio e apreensão. Será que essa mudança trará o tão sonhado recomeço? Ou será apenas mais um capítulo na montanha-russa emocional que é ser corintiano? Só o tempo dirá.