
Quem diria, hein? Depois de uma seca que parecia não ter fim, a Confederação Brasileira de Basketball (CBB) finalmente conseguiu reabrir as torneiras do dinheiro público. Sete anos! Quase uma década navegando em águas turbulentas, dependendo de patrocínios privados e respirando por aparelhos para manter o esporte vivo.
O anúncio saiu diretamente do Ministério do Esporte, e a notícia correu mais rápido que um contra-ataque de base. A verba, que agora está liberada, vem do Orçamento Geral da União – aquele famoso OGÚ – e promete injetar um fôlego novo nas categorias de base, nas competições nacionais e, claro, na preparação das nossas seleções.
O Que Mudou na Prática?
Bom, a pergunta que todo mundo faz é: o que isso significa na prática? A resposta é simples, mas profunda. Dinheiro público significa estabilidade. Significa poder planejar a temporada sem ter que cruzar os dedos para um patrocinador não pular fora. Significa investir em estrutura, em viagens, em tecnologia e, o mais importante, nos atletas.
E não é só sobre o agora. É sobre o futuro. Com essa verba, a CBB pode finalmente colocar em prática projetos de longo prazo que estavam engavetados há anos. Estamos falando de revelar novos talentos, melhorar a formação de técnicos e até modernizar a transmissão dos jogos. Coisas que, convenhamos, fazem toda a diferença.
E o Basquete de Rua?
Ah, e tem mais! Uma parte desse recurso deve ser direcionada para as categorias de base e para o basquete de base. Sim, aquele que é jogado nos quadradões das periferias, nos parques, nas escolinhas. É dali que saem as próximas estrelas, e finalmente poderemos dar a elas o suporte que merecem.
Parece que o jogo finalmente virou. O tempo de vacas magras ficou para trás, e agora é hora de reconstruir, repaginar e relançar o basquete brasileiro no cenário mundial. A torcida, é claro, está ansiosa.