O clima no Palmeiras tá mais tenso que final de Libertadores com time reserva. Abel Ferreira e Leila Pereira, a dupla que já foi a queridinha da torcida, agora parece estar nadando contra a maré — e olha que a maré tá braba.
Depois daquela vexatória queda na Libertadores e uma sequência de resultados que deixaria qualquer torcedor com os cabelos em pé (os que ainda restam, claro), o técnico português e a mandatária alviverde resolveram apelar: pediram apoio. Mas a pergunta que não quer calar é: quem vai aparecer no Allianz Parque pra responder a esse chamado?
O grito no deserto
"Precisamos da torcida", disse Abel, com aquela cara de quem acabou de levar uma invertida da vida. Leila, por sua vez, tentou o discurso motivacional: "Juntos somos mais fortes". Bonito na teoria, mas na prática... Bom, a realidade é que os ingressos tão se acumulando nas bilheterias como dívida de clube pequeno.
E não é pra menos! Os últimos jogos no Allianz pareciam aqueles treinos de quarta-feira à tarde — meia dúzia de gatos pingados, um ou outro grito de "time sem vergonha" ecoando nas arquibancadas vazias. Até o pessoal da organizada parece ter perdido o ânimo, e olha que isso é sinal vermelho!
O que deu errado?
- Eliminação vexatória na Libertadores (aquela que dói até hoje)
- Sequência de jogos sem brilho no Brasileirão
- Polêmicas internas vazando como peneira furada
- Torcida dividida entre "demissão já" e "vamos dar tempo"
E agora? Bom, o Palmeiras entra em campo no próximo fim de semana, e o Allianz promete estar mais vazio que estádio de série B. A menos que... A menos que aconteça um milagre, um daqueles que só o futebol é capaz de proporcionar.
Mas convenhamos: depois de tudo que rolou, até São Pedro duvidaria de conseguir juntar essa torcida de novo. O jeito é esperar pra ver se o time consegue — finalmente! — dar algum motivo pra alegria. Porque do jeito que tá, até o cachorro do estádio tá de mal com o time.
