O bolsonarista acusado de colocar uma bomba no Aeroporto Internacional de Brasília foi solto e agora conta com o apoio de uma rede de acolhimento formada por apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro.
O caso, que chocou o país, ganhou novos capítulos após a decisão judicial que determinou a liberação do acusado. O homem, que não teve o nome divulgado, foi preso em flagrante após a descoberta do artefato explosivo no terminal aeroportuário.
Detalhes do caso
Segundo as investigações, o suspeito agiu sozinho e deixou o dispositivo em uma área movimentada do aeroporto. A bomba foi encontrada por seguranças antes que pudesse causar qualquer dano.
As autoridades afirmam que o homem confessou o ato e declarou motivações políticas. Ele teria dito que queria "chamar atenção" para causas defendidas por bolsonaristas.
Reações à liberação
A decisão da Justiça de soltar o acusado gerou polêmica. Enquanto defensores de direitos humanos criticaram a medida, grupos bolsonaristas comemoraram e organizaram uma rede de apoio ao liberado.
Especialistas em segurança pública alertam para o perigo de normalização de atos extremistas. "Casos como esse não podem ser tratados com leniência", afirmou um especialista que preferiu não se identificar.
Próximos passos
O processo judicial continua em andamento, e o acusado deverá responder em liberdade. Enquanto isso, a rede de acolhimento formada por simpatizantes promete oferecer suporte jurídico e psicológico.
O caso reacendeu o debate sobre segurança em aeroportos e a polarização política no país. Autoridades garantem que medidas de prevenção foram reforçadas nos principais terminais aéreos brasileiros.
