Tesouro dos EUA cancela reunião com Haddad: tensão econômica ou agenda cheia?
Yellen cancela reunião com Haddad: o que significa?

Eis que o esperado encontro entre os dois pesos-pesados da economia global simplesmente... evaporou. A reunião entre Janet Yellen, a todo-poderosa secretária do Tesouro americano, e nosso ministro da Fazenda, Fernando Haddad, foi cancelada de última hora. E olha que o papo tava marcado há semanas!

Segundo fontes próximas ao Itamaraty — que preferiram não se identificar, claro —, o cancelamento veio do lado norte-americano. O motivo oficial? "Conflito de agenda". Mas será mesmo só isso? Especialistas em relações internacionais já começam a especular nos bastidores.

O que está por trás do cancelamento?

O timing, convenhamos, não poderia ser mais curioso. A reunião estava programada para acontecer justamente quando:

  • As discussões sobre taxação de grandes fortunas esquentam no Brasil
  • O governo brasileiro anuncia medidas protecionistas para a indústria nacional
  • O dólar dispara contra o real em meio à instabilidade global

Não é como se Yellen fosse uma figurante qualquer no teatro da economia mundial. A mulher tem agenda de sobra pra três vidas, mas será que não conseguiu encaixar 30 minutinhos para conversar com o representante da nona maior economia do planeta?

"Tem cheiro de desinteresse estratégico", solta um analista que prefere não ter o nome divulgado. "Quando a gente vê esse tipo de movimento, geralmente é sinal de que os americanos não estão muito satisfeitos com a direção das políticas econômicas do país em questão."

E agora, José?

O Ministério da Fazenda brasileiro, por sua vez, tentou amenizar a situação. Em nota oficial — daquelas cheias de juridiquês e formalidades —, afirmou que "os canais de diálogo permanecem abertos" e que "novas datas estão sendo avaliadas". Traduzindo: tamo na mão deles.

Enquanto isso, nos corredores do Planalto, o clima é de... como dizer... cauteloso otimismo? Ou seria resignação? Difícil decifrar. O fato é que esse cancelamento pode ser apenas a ponta do iceberg de uma relação que, nos últimos meses, tem esfriado mais do que sorvete no inverno canadense.

E você, o que acha? Mero contratempo burocrático ou sinal de tempestade econômica no horizonte? Uma coisa é certa: no xadrez das relações internacionais, cada movimento — ou a falta dele — fala mais alto que mil discursos.