
Numa daquelas conversas francas que só acontecem quando a poeira dos bastidores começa a assentar, Carlos Velozo — figura-chave do Agir no Tocantins — soltou o verbo sobre as recentes mudanças no secretariado. "Reengenharia administrativa", definiu, com aquele tom de quem já viu muita tempestade em copo d'água.
O clima? Segundo ele, longe de ser o campo minado que pintam por aí. "Eduardo Siqueira segue meu aliado. Essa história de crise é invenção de quem não tem o que fazer", disparou, enquanto ajustava o celular pra não perder a chamada de um prefeito da região.
O xadrez político por trás das trocas
Três nomes rodaram na máquina pública na última semana. Velozo explica como quem desmonta um relógio pra mostrar as engrenagens:
- Secretaria da Fazenda: "Precisávamos de sangue novo pra lidar com o novo sistema tributário"
- Infraestrutura: "O momento exige gestores com perfil mais executivo" (e aqui fez aquela pausa dramática)
- Assistência Social: "Mudança de método, não de rumo"
Curioso notar como ele enfatizou — três vezes! — que nenhuma das saídas teve "cheiro de queimado". Coisa de quem sabe que em política, até desodorante vira arma.
O elefante na sala: 2026
Entre um gole de café e outro, Velozo soltou a frase que todo mundo queria ouvir: "Estou à disposição para o que o partido decidir". Sorriso meio cínico, olho no horizonte. Sabe aquele jeito típico de quem já está com a mente em outra batalha?
Os rumores? Ah, os rumores... Desde que virou notícia seu almoço com lideranças em Palmas, a máquina de fofocas não para. Mas ele garante: "Projetos primeiro, campanha depois". Como se política fosse assim tão simples.
E você, acredita nesse conto de fadas administrativo ou tá vendo aí os primeiros sinais da pré-campanha eleitoral? No meio do cerrado tocantinense, as peças começam a se mover — e o tabuleiro, bem, esse todo mundo conhece.