
Numa jogada que mistura protocolo e provocação, Donald Trump decidiu dar seu toque pessoal à decoração da Casa Branca. O ex-presidente — que nunca escondeu sua relação conturbada com o antecessor — mandou remover o retrato oficial de Barack Obama do salão principal.
No lugar? Uma pintura do próprio Trump, é claro. O gesto, aparentemente simples, fala volumes sobre aquele que muitos consideram o presidente mais polarizador das últimas décadas.
O que diz a tradição
Por décadas, a Casa Branca manteve uma tradição não escrita: exibir os retratos dos ex-presidentes em ordem cronológica. Mas Trump, como sempre, parece ter seu próprio manual de etiqueta presidencial.
"É como se ele quisesse apagar qualquer vestígio do legado Obama", comenta um funcionário que preferiu não se identificar. Ainda assim, vale lembrar: não há regra escrita sobre onde e como esses retratos devem ser exibidos.
Reações acaloradas
Nas redes sociais, a poeira não demorou a levantar:
- Defensores de Trump aplaudiram a mudança como "justa"
- Críticos chamaram o ato de "petulante" e "mesquinho"
- Especialistas em protocolo ficaram divididos
Curiosamente, o retrato de Obama não foi descartado — apenas transferido para outro local menos visível. Será que isso ameniza a situação? Difícil dizer.
Enquanto isso, nas entrelinhas desse episódio, fica claro: a rivalidade entre as duas administrações continua viva — mesmo depois do fim de ambos os mandatos. E você, o que acha desse tipo de simbologia política?