
Eis que o jogo comercial global pode estar prestes a virar do avesso. Numa jogada que já era esperada — mas não menos impactante —, Donald Trump, aquele mesmo que não sai dos holofotes nem quando está fora do poder, acaba de confirmar o que muitos temiam: novas tarifas pesadas para países que mantêm déficit comercial com os Estados Unidos.
"Se não jogam limpo, a gente responde na mesma moeda", disse o ex-presidente, com aquela cara de quem acabou de achar o calcanhar de Aquiles da economia global. E olha que ele não está brincando de política — isso aqui é guerra econômica de verdade.
O que muda na prática?
Imagine você acordar e descobrir que tudo o que importa do exterior subiu de preço da noite pro dia. É mais ou menos isso que pode acontecer com produtos vindos de países que, segundo Trump, "se aproveitam" do comércio com os EUA.
- Produtos chineses podem ficar até 60% mais caros
- Setor automotivo deve ser um dos mais impactados
- Agricultura brasileira pode sentir o baque indiretamente
Não é como se fosse uma surpresa total — o cara já tinha dado essas cartadas durante seu mandato. Mas agora, com ele voltando à cena política, o mercado começa a tremer de novo. "É o Trump sendo Trump", comentou um analista que preferiu não se identificar, enquanto ajustava a gravata nervosamente.
E o Brasil nessa história?
Pois é, meu amigo, a gente pode até não estar na lista principal — ainda —, mas nesse dominó global, quando os grandes espirram, os médios pegam pneumonia. Nossa commodity pode escorregar feio se a China, maior compradora, levar um tombo nas exportações para os EUA.
E tem mais: aquela peça automotiva que sua montadora importa da Alemanha? Pode custar os olhos da cara em breve. É como dizia meu avô: "Quando elefantes brigam, o capim que se cuide".
Reações internacionais
Do outro lado do oceano, os europeus já estão com a pulga atrás da orelha. A chanceler alemã teria dito, em off, que "isso é protecionismo disfarçado de justiça comercial". Já os chineses, esses nem disfarçaram: prometeram "contramedidas duras e imediatas".
No meio do fogo cruzado, os mercados globais deram uma leve desmaiada. As bolsas asiáticas caíram como dominó, enquanto o dólar fez cara de paisagem — forte como sempre.
E agora, José? Bom, enquanto os grandes decidem o futuro do comércio mundial, a gente fica aqui torcendo para não sobrar muito para o nosso lado. Porque no final das contas, como dizia minha avó: "Quando a casa do vizinho pega fogo, é bom molhar a sua".