Tarifas de Trump viram jogo político no Brasil: Lula ganha pontos e oposição perde força
Tarifas de Trump beneficiam Lula e atrapalham oposição

Eis que a política brasileira resolve dar mais uma daquelas reviravoltas dignas de novela das nove. Quem diria que as tarifas impostas por Donald Trump — sim, aquele mesmo que adora um tweet polêmico — acabariam virando munição no jogo eleitoral por aqui?

Pois é. Enquanto os Estados Unidos acham que estão só protegendo seus interesses, aqui do outro lado do Equador a história tá bem diferente. Uma pesquisa recente jogou luz sobre um efeito colateral no mínimo curioso: Lula, o eterno candidato que não sai do noticiário, parece estar surfando nessa onda tarifária como um experiente atleta político.

O jogo virou

Os números não mentem — ou melhor, mentem menos que político em campanha. A oposição, que até então vinha construindo um discurso econômico coeso, agora parece ter tropeçado no próprio pé. As tarifas americanas, que deviam ser um problema só dos exportadores, viraram um verdadeiro presente de grego para os adversários do ex-presidente.

E olha que o timing não poderia ser pior. Com as eleições se aproximando mais rápido que conta de luz no fim do mês, cada ponto percentual vale ouro. Lula, sempre com o faro apurado para oportunidades políticas, parece ter entendido o recado antes de todo mundo.

Economia x política: quem ganha?

Não é segredo pra ninguém que o brasileiro médio tem memória curta — exceto quando o assunto é preço do feijão. E aí é que tá o pulo do gato: enquanto a oposição tenta explicar nuances econômicas que fariam até economista cochilar, o discurso de Lula pega carona no descontentamento popular.

"Mas peraí", você deve estar pensando, "como é que uma medida tomada lá na Casa Branca afeta tanto a política brasileira?" Bom, a resposta é mais simples — e mais complexa — do que parece. Quando o bolso aperta, o eleitor tende a culpar quem está mais perto. E adivinha só quem tá colhendo os frutos dessa insatisfação?

Não que isso seja exatamente uma surpresa. A política brasileira sempre teve dessas ironias — medidas que nascem com um propósito e acabam servindo a outro completamente diferente. Quem viver, verá.