Numa daquelas falas que ecoam pelos corredores do poder, Tarcísio de Freitas — governador de São Paulo — não economizou elogios ao ex-presidente Jair Bolsonaro. "Coragem? Essa nunca faltou a ele", disparou, com aquele tom de quem conhece o jogo político como poucos.
Num evento que reuniu aliados e curiosos, o paulista deixou claro: está longe de abandonar o antigo chefe. "Se tem uma coisa que aprendi na vida pública é que lealdade não se negocia", afirmou, enquanto ajustava o microfone com aquela pausa teatral que políticos adoram.
O cenário por trás das palavras
Analistas já especulam — será mera retórica ou sinal de aliança futura? Entre um gole de café e outro, Tarcísio soltou: "Quando a história for contada, vão entender o tamanho do que enfrentamos". Frase ambígua, dessas que dão pano pra manga.
- Relação próxima desde o governo federal
- Discurso alinhado em temas polêmicos
- Movimentação pré-eleitoral?
Curiosamente, evitou falar sobre 2026 — mas o sorriso meio cúmplice quando questionado dizia mais que mil palavras. Numa São Paulo que nunca dorme politicamente, a declaração caiu como bomba.
Reações em cadeia
De um lado, aliados comemoraram a "firmeza de princípios". Do outro, oposicionistas reviraram os olhos: "Mais do mesmo", resmungou um deputado, enquanto digitava furioso no celular.
O certo? Na política brasileira atual — onde alianças mudam como o vento — declarar apoio aberto é jogar xadrez em alto nível. E Tarcísio, ao que parece, ainda acredita no rei do tabuleiro.
