
Numa jogada que pode definir os rumos do comércio exterior paulista, o governador Tarcísio de Freitas sentou-se nesta terça-feira (16) com um seleto grupo de empresários. O assunto? Aquelas tarifas americanas que estão dando dor de cabeça geral — e como o estado pode reagir.
"Não é segredo pra ninguém que o protecionismo do governo Trump está nos apertando", comentou um dos participantes, que preferiu não se identificar. E não é exagero: só no primeiro semestre, as exportações de manufaturados caíram quase 12%.
O que está na mesa?
Entre cafezinhos e documentos espalhados, três pontos centrais dominaram a conversa:
- Alternativas logísticas para driblar os custos extras
- Incentivos fiscais para setores mais impactados
- Pressão conjunta no governo federal por medidas compensatórias
Curiosamente, enquanto alguns defendiam uma postura mais agressiva, outros lembravam que "briga com os EUA nunca foi bom negócio". Tarcísio, por sua vez, pareceu buscar um meio-termo — coisa rara na política atual.
E agora?
Se depender do clima no encontro, a coisa vai esquentar. Há rumores de que o governo estadual prepara um pacote de medidas emergenciais, mas os detalhes... bem, esses ficaram sob sete chaves. "Quando o diabo esfrega um olho, o esperto já lavou o rosto", brincou um assessor ao sair, sugerindo que as ações podem ser mais rápidas do que se imagina.
Enquanto isso, nas indústrias, o clima é de "cautela otimista" — se é que isso existe. Afinal, como dizia meu avô, "entre a cruz e a espada, o jeito é afiar os chifres".