Tarcísio x Eduardo: Nova rusga expõe rachadura na família Bolsonaro
Tarcísio e Eduardo Bolsonaro: nova briga expõe divisão

Parece que a paz nunca foi uma opção no universo bolsonarista. Desta vez, a treta entre Tarcísio de Freitas, governador de São Paulo, e Eduardo Bolsonaro, deputado federal, escalou para níveis dignos de novela das nove — e olha que a temporada política já estava cheia de reviravoltas.

O que começou como um desentendimento discreto agora virou um verdadeiro cabo de guerra, com direito a indiretas no Twitter e declarações que deixam claro: o papo de "família unida" não cola mais. E o pior? A plateia — no caso, o eleitorado — está começando a perceber.

O estopim

Tudo começou com aquela velha história de quem manda mais. Tarcísio, ex-ministro de Bolsonaro e agora dono do Palácio dos Bandeirantes, parece ter decidido que não vai ficar refém do clã. Já Eduardo, que herdou o DNA beligerante do pai, não perdeu tempo em cutucar a onça com vara curta.

"Tem gente que esquece de onde veio", soltou o deputado em um evento no interior paulista, sem citar nomes — mas todo mundo entendeu o recado. A resposta do governador? Um silêncio que fala mais que mil discursos, seguido de ações que mostram quem detém o poder real no estado.

Os números não mentem

Enquanto isso, nas redes sociais, a briga rende:

  • O termo "Tarcísio x Eduardo" explodiu em buscas
  • Memes comparando os dois a personagens de Game of Thrones viralizaram
  • Até o ex-presidente Bolsonaro foi obrigado a se pronunciar — e adivinhe? Tentou apaziguar, mas só piorou

Não é de hoje que essa rixa esquenta. Desde as eleições de 2022, quando Tarcísio preferiu manter certa distância da campanha nacional do ex-chefe, o clima ficou azedo. Mas agora, com o governador mostrando independência na gestão, a coisa pegou fogo de vez.

E agora, José?

O que isso significa para o futuro do bolsonarismo? Difícil dizer. De um lado, Tarcísio tenta construir uma imagem de gestor técnico — embora ninguém esqueça suas origens. Do outro, Eduardo parece determinado a manter o legado do pai vivo, mesmo que isso signifique queimar pontes.

Uma coisa é certa: enquanto a esquerda se reorganiza, a direita brasileira parece mais preocupada em resolver suas brigas internas. E no meio disso tudo, quem perde é o cidadão comum, cansado de ver a política como uma arena de vaidades pessoais.

Será que essa história ainda tem volta? Ou estamos vendo o início do fim de uma era? Bom, como diria o velho ditado: "Em time que está ganhando não se mexe". O problema é que, no caso deles, não está claro se alguém ainda está ganhando.