Tarcísio de Freitas Puxa a Orelha dos EUA e Defende Redução de Tarifas em Negociação Polêmica
Tarcísio desafia EUA em disputa por tarifas comerciais

Numa jogada que mistura diplomacia com o faro de negociador de feira livre, Tarcísio de Freitas, governador de São Paulo, resolveu cutucar a onça com vara curta. Durante um evento que mais parecia um ringue de debates, ele soltou a língua sobre as tarifas comerciais que os Estados Unidos enfiam goela abaixo do Brasil.

"Tá na hora de deixar de ser trouxa", disparou o político, com aquela cara de quem não vai levar desaforo pra casa. Segundo ele, o Brasil precisa parar de aceitar calado essas taxas abusivas que só servem para encher os bolsos dos gringos.

O Xadrez das Tarifas

O que muita gente não sabe é que essa briga é mais antiga que calo de sapato. Os EUA vêm aplicando tarifas pesadas em produtos brasileiros há anos, enquanto nosso país fica aí, feito patinho, pagando pra ver. Tarcísio, com seu jeito desenrolado de mineiro, parece ter cansado dessa palhaçada.

"Ou negociamos como adultos, ou continuamos sendo tratados como colônia", arrematou, deixando claro que a paciência tem limite. E olha que ele nem é do tipo que costuma fazer barulho à toa.

Os Números que Doem

  • Aço brasileiro: taxado em 25% pelos EUA
  • Suco de laranja: tarifa de 20%
  • Carne bovina: barreira de 15%

Enquanto isso, o Brasil importa produtos americanos quase sem taxação. "Tá certo isso?", questiona Maria das Dores, dona de mercearia na Mooca. "Lá eles protegem seus produtos, e aqui a gente abre as pernas."

O timing dessa investida não poderia ser mais estratégico. Com as eleições americanas batendo na porta, os políticos de lá estão mais sensíveis a pressões comerciais. Tarcísio parece ter pegado o bonde andando - ou melhor, o trem da história.

Reações à Proposta

Do outro lado do balcão, os americanos ainda não deram trela. Mas especialistas em comércio exterior já começam a coçar a cabeça. "Ou o governador é muito esperto, ou está dando um tiro no pé", comenta um analista que prefere não se identificar.

Já no planalto central, o silêncio é ensurdecedor. Parece que ninguém quer pegar essa batata quente. Enquanto isso, Tarcísio segue firme, com aquela cara de pau de quem já sabe que vai causar polêmica.

Uma coisa é certa: o tabuleiro do comércio internacional nunca foi para amadores. E o governador paulista, seja por cálculo político ou convicção, resolveu jogar com as peças grandes. Resta saber se vai dar xeque-mate ou vai levar um belo de um xeque.