Paulo Skaf volta à presidência da Fiesp em 2026: o que isso significa para a indústria paulista?
Skaf volta à presidência da Fiesp em 2026

O cenário político-industrial de São Paulo acaba de ganhar um novo capítulo — e não é qualquer um. Paulo Skaf, figura já conhecida nos corredores do poder econômico, garantiu seu retorno triunfal à presidência da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp). A partir de janeiro de 2026, ele reassumirá o comando da entidade que já dirigiu por nada menos que 16 anos.

Não foi uma disputa acirrada, longe disso. Com 91% dos votos válidos, Skaf deixou claro que ainda é o nome mais forte quando o assunto é representar os interesses da indústria paulista. Quase 300 votantes — empresários de peso, diga-se de passagem — confirmaram o que muitos já sabiam: o cara ainda tem moral no pedaço.

O que esperar do novo (velho) comando?

Quem acompanha o jogo político sabe — Skaf não é exatamente um novato. Entre 2004 e 2020, ele transformou a Fiesp numa das entidades mais influentes do país. Agora, com os desafios pós-pandemia e a necessidade de reinventar a indústria nacional, sua volta promete agitar o tabuleiro.

Alguns pontos que devem marcar sua gestão:

  • Modernização industrial: A pauta tecnológica deve ganhar força, com foco em indústria 4.0
  • Diálogo com o governo: Skaf sempre soube navegar entre os poderes — e isso será crucial
  • Sustentabilidade: Pressão por produção mais verde tende a crescer nos próximos anos

Numa rápida declaração após a eleição, Skaf deixou claro seu tom: "Vamos trabalhar para que a indústria continue sendo o motor do desenvolvimento do Brasil". Frase de efeito? Sem dúvida. Mas vindo de quem já provou que sabe fazer acontecer, merece atenção.

E os desafios?

Ah, não vai ser moleza não. A indústria brasileira ainda patina em questões antigas — burocracia, custo Brasil, infraestrutura precária. Sem falar na concorrência internacional, que não perdoa. Skaf terá que usar todo seu jogo de cintura para manter a Fiesp relevante nesse cenário complexo.

Uma coisa é certa: São Paulo continuará sendo o termômetro da economia nacional. E com Skaf no comando da principal entidade industrial do estado, os holofotes estarão ainda mais acesos sobre as decisões que virão por aí.