Secretário de Defesa dos EUA causa polêmica ao sugerir que mulheres não deveriam votar
Secretário dos EUA diz que mulheres não deveriam votar

O mundo político está em polvorosa — e não é por causa das eleições. Dessa vez, o estopim foi uma fala do secretário de Defesa dos Estados Unidos que deixou muita gente de cabelo em pé. Num daqueles momentos em que você precisa esfregar os olhos pra acreditar no que está ouvindo.

"Mulheres não deveriam votar". Sim, você leu certo. A declaração bombástica — que parece ter saído diretamente de um livro de história dos anos 1920 — veio à tona durante um debate acalorado sobre participação política. E olha que não foi numa conversa de bar, mas num fórum público.

O que exatamente foi dito?

Numa daquelas situações em que o microfone deveria ter sido desligado, o secretário soltou a pérola: "Se queremos ser pragmáticos, a política sempre foi um ambiente masculino. Mulheres tendem a votar com o coração, não com a razão". Dá pra acreditar?

O pior? Ele ainda tentou justificar com argumentos que pareciam ter sido extraídos de um manual de misoginia do século passado. "Elas se deixam levar por emoções", disse, como se decisões políticas devessem ser tomadas por robôs sem sentimentos.

A reação foi imediata

As redes sociais explodiram como um vulcão em erupção. De feministas a políticos conservadores — raro momento em que todos concordaram em algo — a crítica foi unânime. Até mesmo dentro do próprio governo americano, os olhares ficaram atravessados.

"É inacreditável que em 2024 ainda precisemos debater isso", disparou uma congressista democrata, com aquele tom de voz que mistura indignação e cansaço. Do outro lado do espectro político, um senador republicano resmungou sobre "retrocesso inaceitável".

E não foram só palavras. Algumas organizações já anunciaram protestos — e não vai ser daqueles com cartazes bonitinhos. A coisa promete esquentar.

O contexto por trás da polêmica

O que pouca gente sabe é que essa não foi uma declaração isolada. Nos bastidores, rola uma tensão crescente sobre o papel das mulheres nas Forças Armadas — tema que tem dividido opiniões no Pentágono.

Alguns analistas arriscam dizer que a fala foi uma "isca" para desviar atenção de outros problemas. Outros acreditam que reflete mesmo uma corrente de pensamento que, embora minoritária, ainda persiste em certos círculos de poder.

Seja como for, o estrago está feito. E o pior? Isso acontece justamente quando os EUA se preparam para eleições que prometem ser das mais acirradas da história. Timing perfeito, não?

Enquanto isso, nas ruas, mulheres de todas as idades seguram suas carteiras de eleitor com um misto de orgulho e indignação. Afinal, o direito ao voto — conquistado a duras penas em 1920 — não é algo que estejam dispostas a abrir mão.