Líder do PT acusa oposição de tentar 'sequestrar' a Câmara e promete resistência
PT acusa oposição de tentar "sequestrar" a Câmara

O clima na Câmara dos Deputados está longe de ser um mar de rosas — e a líder do PT, deputada Motta, não tem papas na língua para dizer isso. Em um discurso inflamado, ela acusou a oposição de tentar, veja só, "sequestrar" o plenário. E não foi metáfora.

"A gente não vai aceitar que um grupo queira passar a boiada no escuro", disparou, misturando raiva com um tom quase de desânimo. Quem acompanha o Congresso sabe: o trocadilho com a famosa frase de Ricardo Salles não foi por acaso.

O jogo de poder por trás das cortinas

Nos bastidores, o que se comenta é que a briga gira em torno do controle da pauta. A oposição, segundo fontes próximas ao PT, estaria usando manobras regimentais para emperrar projetos do governo. Coisa fina, como dizem por aí.

E olha que a situação tem seus momentos quase cômicos:

  • Requerimentos que aparecem de última hora
  • Discussões que se prolongam até a madrugada
  • Votações que viram verdadeiros cabo-de-guerra

Não à toa, Motta comparou a situação a um "jogo de xadrez onde querem mudar as regras no meio da partida". E o PT? Bem, o partido promete resistir com unhas e dentes.

E agora, José?

O que mais preocupa — e aqui falo com certa ironia — é o timing. Com as eleições municipais no horizonte, cada movimento político vira peça num tabuleiro gigante. Será estratégia eleitoral? Jogo de poder puro? Difícil dizer.

Uma coisa é certa: a Câmara promete esquentar nos próximos dias. E Motta deixou claro que o PT não vai ficar de braços cruzados. "Quem acha que vai empurrar goela abaixo vai se surpreender", avisou, num tom que misturava promessa com ameaça.

Enquanto isso, nos corredores do Congresso, o burburinho não para. Uns dizem que é tempestade em copo d'água. Outros apostam em crise institucional. O fato é que, no jogo político brasileiro, quando um lado fala em "sequestro", o outro já prepara o resgate.