
O Partido Liberal (PL) decidiu cortar pela raiz um problema interno que vinha causando desconforto entre seus membros. Nesta quarta-feira, a legenda anunciou a expulsão do deputado que ousou criticar o ex-presidente americano Donald Trump e, de quebra, manifestou apoio público ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).
Não foi uma decisão fácil — ou rápida. O caso vinha sendo discutido há semanas nos bastidores, com líderes partidários divididos entre punir ou não o parlamentar. No final, prevaleceu a linha dura: quem não anda na mesma direção do grupo, vira passageiro em outra condução.
O estopim da crise
Tudo começou com uma entrevista que pegou até os mais desavisados de surpresa. O deputado em questão — cujo nome você provavelmente já ouviu, mas vamos evitar o clickbait fácil — soltou uma frase que ecoou como um tiro no pé: "Trump representa o que há de pior na política".
E não parou por aí. Quando perguntado sobre as recentes decisões de Moraes, ele foi taxativo: "É um ministro que defende a democracia". Para um partido que tem Bolsonaro como figura central, foi como acender um pavio curto em um depósito de pólvora.
Reações em cadeia
- A bancada do PL no Congresso ficou dividida — uns achavam a punição exagerada, outros comemoraram a decisão
- Nas redes sociais, o tema virou trending topic por horas, com hashtags tanto a favor quanto contra
- O próprio deputado expulso já anunciou que vai recorrer da decisão, chamando-a de "censura disfarçada"
Curiosamente — ou não —, a expulsão coincide com um momento delicado nas relações entre o PL e o STF. Alguns analistas enxergam nisso um recado claro: "Quem não estiver alinhado, melhor procurar outro abrigo político".
E aí, será que essa tempestade em copo d'água vai se transformar em tsunami? O Congresso já tem crises demais para administrar, e essa novidade só joga mais lenha na fogueira. Enquanto isso, o deputado exilado do PL já recebeu convites de pelo menos três partidos menores. A política, como sempre, segue seu curso imprevisível.