
O cenário político para 2026 já começa a esquentar, e os primeiros números são… bom, são um verdadeiro empate técnico que vai dar o que falar. Uma pesquisa recente, realizada pelo Instituto FSB Pesquisa a pedro da revista Veja, joga luz sobre um possível segundo turno que ninguém sabe como termina.
E olha só como estão as coisas: o presidente Lula (PT) aparece com 44% das intenções de voto. Mas é aí que a coisa fica interessante — e um pouco apertada. O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), surge com 42%. Michelle Bolsonaro, sem partido até o momento, marca 41%. Uma diferença tão mínima que está dentro da margem de erro. Traduzindo: tudo pode acontecer.
Rejeição: O Outro Lado da Moeda
Mas eleição não é só sobre quem o eleitor quer, mas também sobre quem ele definitamente não quer. E aqui o jogo vira. A taxa de rejeição de Lula é alta: 49% dos entrevistados disseram que não votariam nele de jeito nenhum. Tarcísio tem 35% de rejeição. Michelle, por sua vez, aparece com 34%.
Ou seja — e isso é crucial — a polarização segue firme e forte, moldando o tabuleiro eleitoral mais uma vez.
Metodologia e Contexto
A pesquisa ouviu 2 mil pessoas entre os dias 10 e 14 de maio, em 128 municípios. A margem de erro é de 2 pontos percentuais, pra mais ou pra menos, com um nível de confiança de 95%. Números que mostram que, por mais que a eleição pareça distante, as peças já estão se movendo.
Claro, é cedo. Muito cedo. Governabilidade, crises econômicas, acontecimentos inesperados… tudo isso pode — e vai — mudar o jogo completamente. Mas uma coisa é certa: o campo bolsonarista, mesmo com a ausência do ex-presidente, se mostra uma força eleitoral considerável, e fragmentada entre duas lideranças.
Fica a pergunta no ar: será que o eleitorado conservador vai se unir em torno de um nome? Ou a divisão de votos pode abrir caminho para um outro cenário? Bom, isso é uma conversa para as próximas pesquisas.