
Numa jogada que pegou muitos de surpresa — e deixou outros tantos com as sobrancelhas lá no teto —, o primeiro-ministro da Hungria, Viktor Orbán, resolveu entrar no ringue da política brasileira. E não foi com meias palavras.
"Continue na luta", disparou ele, direto ao ponto, como quem joga uma luva no colo do ex-presidente Jair Bolsonaro. O recado, claro, não veio num telegrama ou num bilhete escondido. Foi estampado nas redes sociais, pra todo mundo ver.
O contexto que explica (ou complica) tudo
Orbán, esse húngaro que não tem medo de polêmica — e parece até gostar dela —, já vinha dando sinais de que torcia pelo time bolsonarista. Mas agora botou a camisa, literalmente. E olha que o timing não poderia ser mais... digamos, interessante.
Enquanto isso, do outro lado do oceano, o Brasil respira ares de tensão política que lembram aqueles dias de novembro de 2022 — só que agora com um tempero novo. Será que o apoio internacional pesa na balança? Difícil dizer, mas uma coisa é certa: não passa despercebido.
Reações que falam mais que discursos
Nas ruas de Brasília, o assunto rende. "É como se a Europa tivesse escolhido seu cavalo na corrida política daqui", comenta um advogado, entre um gole de café e olhares desconfiados. Já nos círculos governistas, o silêncio é quase ensurdecedor — daqueles que dizem muito sem abrir a boca.
- O que Orbán ganha com isso? Boa pergunta. Talvez pontos com a direita global, ou só sua fama de "enfant terrible" da UE.
- E Bolsonaro? Sobe mais um degrau nessa escada de legitimidade internacional que ele tanto almeja.
- E nós, brasileiros? Bom... ficamos entre o "ué?" e o "já vi esse filme antes".
Enquanto analistas políticos se esgoelam tentando decifrar as intenções por trás das palavras — será estratégia? Simpatia ideológica? Calculismo geopolítico? —, nas redes sociais a briga já esquentou. De memes a teses conspiratórias, passando por aqueles debates que começam civilizados e terminam... bem, você sabe como termina.
Uma coisa é certa: no xadrez da política internacional, o Brasil continua sendo peça importante. E jogadores como Orbán parecem dispostos a mover seus peões nesse tabuleiro. Resta saber quem leva xeque-mate.