
O plenário da Câmara virou palco de um verdadeiro cabo de guerra nesta quarta-feira. De um lado, a oposição, firme como rocha; do outro, o governo tentando costurar acordos que — pasme — não colaram. E olha que não foi por falta de tentativa.
"A conversa esfriou antes mesmo de esquentar", soltou um dos líderes partidários, com aquela cara de quem já viu esse filme antes. O tal diálogo com Eduardo Bolsonaro (aquele do PL, sabe?) não decolou. Motivo? "Falta de alinhamento", dizem uns. "Jogo de poder", murmuram outros nos corredores.
O jogo das cadeiras vazias
Enquanto isso, as cadeiras do plenário seguem ocupadas — e não é por falta de coisa melhor pra fazer. A estratégia? Mostrar serviço (e força) enquanto a corda bamba do diálogo balança sem rumo. "Vamos ficar até as últimas consequências", avisou um deputado, ajustando o paletó como quem se prepara para longas horas de espera.
Curioso notar como o clima lembra aqueles dias tensos antes de temporal: todo mundo sabe que vai chover, mas ninguém sabe exatamente quando ou como. Só que, no caso, o temporal é político — e promete molhar geral.
Os bastidores que explicam (quase) tudo
- Reuniões relâmpago entre partidos desde o amanhecer
- Celulares esquentando com mensagens de grupos secretos
- Aquele vai-e-vem de assessores com pastas embaixo do braço
E no meio desse xadrez complexo, uma certeza: a oposição não pretende ceder terreno tão cedo. "Já vimos esse filme antes, e sabemos como termina", comentou um veterano do plenário, entre um gole de café requentado e outra olhada no relógio.
O que vem por aí? Difícil prever. Mas se tem uma coisa que Brasília ensina é que, na política, até o impossível pode acontecer — especialmente quando ninguém está olhando.