O clima na Câmara dos Deputados está mais tenso que fila de banco em dia de pagamento. E não é pra menos — Carlos Jordy, líder do governo, jogou uma bomba no debate ao afirmar que não existe nenhum tipo de blindagem institucional para proteger a deputada Carla Zambelli (PL-SP).
Numa conversa que misturou café requentado e rispidez, Jordy deixou claro: "A bancada não é guarda-costas de ninguém". Frase que, diga-se de passagem, já está ecoando nos corredores do Congresso como trovão em dia de temporal.
O que está em jogo?
Pra entender a treta, precisa voltar dois passos. Zambelli — aquela mesma que já fez mais barulho que panela de protesto — está no centro de uma tempestade política. E olha que em Brasília, quando o assunto esquenta, até o mármore do plenário parece suar.
- Jordy foi taxativo: decisões sobre a deputada serão caso a caso
- Nada de posição institucional pré-definida
- A bancada do PL está dividida como manga em feira
Curiosamente, enquanto isso, Arthur Lira (PP-AL) — aquele que segura a cadeira mais quente da Casa — mantém um silêncio que fala volumes. Será estratégia ou apenas esperando pra ver em que direção o vento vai soprar?
E os aliados?
Ah, os aliados... Esses estão mais hesitantes que criança diante de injeção. Alguns murmuram sobre "lealdade", outros sussurram "conveniência". No fundo, todos sabem: em política, como no futebol, ninguém é amigo quando o time está perdendo.
Um detalhe que não passa despercebido: a falta de consenso na bancada governista. Parece aquela família que só se reúne no Natal e já começa brigando antes da sobremesa. Difícil prever como essa história vai terminar — mas uma coisa é certa, vai dar pano pra manga.
