Não foi um dia qualquer em Brasília. O plenário, que costuma ser palco de debates acalorados e votações demoradas, viu a rotina ser quebrada de forma inesperada. Quem diria, hein? Motta — aquele mesmo que geralmente fica mais nos bastidores — decidiu tomar as rédeas da situação.
Por volta das 15h, quando os deputados já estavam se preparando para mais uma maratona de discursos, eis que surge a reviravolta: a sessão foi interrompida abruptamente. Nem deu tempo de terminar o cafezinho. "Encerramos por aqui", anunciou, sem rodeios. E não parou por aí.
O que está por trás da convocação relâmpago?
Os corredores do Congresso ficaram cheios de murmúrios. Alguns diziam que era sobre a pauta econômica — aquela que tá emperrando há semanas. Outros cochichavam sobre possíveis alianças sendo costuradas a portas fechadas. Típico de Brasília, não é mesmo?
O fato é que os líderes partidários receberam um chamado urgente. "Reunião imediata no gabinete da presidência", constava na mensagem. Nada de aviso prévio, nada de agenda combinada. Aquele clima de "algo grande está prestes a acontecer".
E Arthur Lira nisso tudo?
Boa pergunta. O presidente da Câmara, que normalmente comanda essas situações, pareceu — pasmem — dar espaço para a iniciativa de Motta. Será um sinal de que as coisas estão mudando por lá? Ou apenas mais um capítulo do jogo político que nunca para?
Fontes próximas ao Planalto comentaram, sob condição de anonimato (claro!), que o governo federal acompanhou a movimentação com atenção. Afinal, quando os líderes são chamados assim, de repente, é porque o bicho vai pegar. Ou já pegou.
Enquanto isso, nas redes sociais, a galera já começou a especular. Alguns acham que pode ser sobre aquela medida provisória que tá causando arrepios na base aliada. Outros apostam em mudanças na mesa diretora. Só sabemos de uma coisa: amanhã promete.
