
O que parecia ser uma tempestade política começa a se dissipar. Os apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro, que há semanas mantinham o Congresso sob pressão, estão perdendo força — e o ritmo das votações volta ao normal.
Não foi fácil. Aos trancos e barrancos, os parlamentares conseguiram retomar o trabalho. As sessões, antes marcadas por protestos e ameaças, agora seguem um fluxo mais tranquilo. Será que o pior já passou?
O recuo da mobilização
Os bolsonaristas, que até pouco tempo atrás enchiam as galerias do Congresso com bandeiras e gritos de ordem, agora somem aos poucos. Alguns dizem que foi falta de organização. Outros, cansaço. A verdade? A base aliada do governo Lula parece ter aprendido a lidar com a pressão.
"Eles tentaram, mas não conseguiram sustentar o ritmo", comenta um deputado que prefere não se identificar. "Quando você fica gritando no deserto, uma hora a voz cansa."
O que está voltando à pauta
- Reforma tributária: aquela que todo mundo fala, mas ninguém entende direito
- Projetos de infraestrutura — porque o Brasil não pode parar
- Leis anticrime, sempre polêmicas
E olha só: até mesmo temas sensíveis, como o marco temporal das terras indígenas, estão sendo discutidos sem tanto alvoroço. Parece que o Congresso finalmente lembra que tem trabalho a fazer.
E agora?
Os ânimos estão mais calmos, mas ninguém pode dizer que a paz voltou de vez. A política brasileira é como um vulcão adormecido — sempre pode acordar de repente. Por enquanto, porém, os parlamentares aproveitam a trégua para colocar as coisas nos trilhos.
Será que essa calmaria vai durar? Bom, no Brasil, nunca se sabe. Mas uma coisa é certa: quando o Congresso funciona, o país respira melhor. Mesmo que seja só por enquanto.