
O plenário do Congresso deve receber, ainda nesta semana, uma visita que promete esquentar os debates em Brasília. Nada mais, nada menos que o próprio ministro da Defesa, pronto para colocar seus pontos na mesa diante dos parlamentares.
E olha, não vai ser um passeio qualquer. A agenda pesada inclui desde discussões sobre o orçamento das Forças Armadas até temas espinhosos como a participação militar em operações de Garantia da Lei e da Ordem. Aquele tipo de assunto que faz os ânimos ficarem à flor da pele, sabe como é?
O que está em jogo?
Fontes próximas ao Planalto sugerem que o discurso deve equilibrar dois pratos na mesma mão: de um lado, a defesa intransigente das instituições militares; de outro, a necessidade de diálogo com um Congresso que anda mais exigente nas cobranças.
Não é segredo pra ninguém que os últimos meses foram turbulentos nas relações entre o governo e as Forças Armadas. Alguns deputados, inclusive, já soltaram foguetes pedindo mais transparência nos gastos do setor. Será que o ministro vai conseguir apagar esse incêndio?
Os números que preocupam
- O orçamento da Defesa cresceu 12% em relação ao ano passado
- 57% dos brasileiros aprovam as ações das Forças Armadas, segundo o último Datafolha
- 3 operações de GLO estão em curso atualmente no país
Enquanto isso, nos bastidores, o clima é de expectativa. Alguns assessores parlamentares já adiantam que vão cobrar explicações sobre a modernização dos equipamentos militares - um tema que sempre rende bons embates. Outros querem saber dos planos para as fronteiras, especialmente na região Norte.
Pra completar, tem aquela velha discussão sobre o papel dos militares na política interna. Alguém aí duvida que esse assunto vai pipocar durante a sessão? Difícil, né?
Uma coisa é certa: com as câmeras ligadas e os holofotes acesos, o ministro terá que jogar xadrez com as palavras. E nesse tabuleiro, cada movimento pode definir muito mais que uma simples partida.