Eis uma notícia que vai dar o que falar: Renato Meirelles, aquele cara que entende de Brasil como poucos — e não é exagero — acaba de ser convidado para um dos espaços mais estratégicos do Planalto. O presidente do Instituto Locomotiva vai sentar na cadeira do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social, o famoso "Conselhão" do governo Lula.
Quem acompanha o trabalho dele sabe — Meirelles não é qualquer um. O sujeito tem uma capacidade absurda de traduzir números em realidade, de mostrar o que o povo brasileiro realmente pensa e precisa. E agora, essa visão afiada vai ajudar a moldar políticas públicas.
O que esperar dessa parceria?
Para começar, esqueça aquela velha história de "especialista distante da realidade". Meirelles tem o pé no barro — ou melhor, nas ruas, nas periferias, nos lugares onde o Brasil real pulsa. Suas pesquisas sempre mostraram um país muito mais complexo do que os manuais de economia costumam retratar.
O Conselhão, diga-se de passagem, não é mero enfeite. Criado em 2003, durante o primeiro governo Lula, ele reúne representantes de vários setores para discutir rumos do país. E agora, em 2023, ganha um reforço de peso.
- Dados que falam: o Instituto Locomotiva é referência em pesquisas socioeconômicas
- Voz das periferias: Meirelles sempre destacou a importância da economia informal
- Ponte possível: sua nomeação pode aproximar governo e realidade social
Numa época em que o país precisa mais do que nunca de diagnósticos precisos — e de soluções criativas —, ter alguém que entende o "Brasil" com "B" maiúsculo nesse conselho pode fazer toda a diferença. Resta saber como esse conhecimento será traduzido em ações concretas.
Ah, e tem um detalhe: Meirelles não é nenhum novato no pedaço. Já assessorou governos anteriores, mas nunca num cargo com tanta visibilidade e potencial impacto. A aposta do Planalto parece clara — trazer para a mesa quem realmente entende do jogo.
