Mauro Vieira defende soberania do Brasil e rejeita pressões internacionais em tom firme
Mauro Vieira rejeita pressões internacionais sobre o Brasil

Numa declaração que ecoou pelos corredores do Itamaraty como um trovão em dia de sol, Mauro Vieira — aquele mesmo que não costuma fazer rodeios — deixou claro: o Brasil não é marionete de ninguém. "Nem hoje, nem nunca", disparou, com aquela cara de quem acabou de provar que 2+2 não é 5.

Segundo o chanceler, que falava como quem explica o óbvio ululante (mas que alguns teimam em não enxergar), o país tem "direito soberano de decidir seus rumos". E olha que ele nem levantou a voz — o que, convenhamos, às vezes assusta mais do que berros.

O jogo das pressões

Você já viu aquela cena clássica do faroeste onde o cara atira no chapéu do outro só pra provar que pode? Pois é. Vieira insinuou que algumas potências agem assim — "disparando ultimatos como se estivéssemos nos anos 1950". Mas adiantou: "Chapéu novo a gente compra".

  • Negociações comerciais? "Só com respeito mútuo"
  • Acordos ambientais? "Sem tutela colonial"
  • Posicionamentos geopolíticos? "Calculados pelo interesse nacional, não por aplausos externos"

Numa tacada só, o ministro ainda soltou uma pérola que resume tudo: "Soberania não é item de menu pra escolher à la carte". E a plateia — mesmo a virtual — engoliu seco.

Nos bastidores

Entre um cafezinho e outro (porque no Itamaraty até declaração épica vem com gosto de Bourbon), fontes próximas ao ministro contam que a postura tem causado... digamos, "arrepios" em certas chancelarias. Mas como diria o povo no boteco: "Se tá doendo, é porque tá no lugar certo".