
Numa fala que pegou até os mais desavisados de surpresa, Rogério Marinho — aquele ex-ministro que nunca teve papas na língua — soltou o verbo sobre o que chamou de "subserviência crônica" do Legislativo. E olha que ele não veio com meias palavras.
"Tá na cara que essa relação de subordinação não tem mais cabimento", disparou o político, com aquela cara de quem já engoliu sapo demais na vida pública. Segundo ele, o Congresso Nacional anda "amarrado" por interesses que não são exatamente os do povo brasileiro.
O pulo do gato
Marinho, que já rodou meio mundo na política (inclusive como ministro do Bolsonaro), fez questão de enfatizar: não se trata de birra partidária. "Isso aqui é questão de princípio", garantiu, enquanto ajustava o microfone com aquela irritação típica de quem vê o barco afundar.
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E não para por aí. Num tom que misturava indignação com cansaço, o ex-ministro soltou: "Quando o presidente bate o pé, alguns congressistas correm pra assinar embaixo sem nem ler o que tá escrito". Forte, não?
E agora, José?
Perguntado sobre soluções, Marinho — sempre ele — foi direto ao ponto: "Precisamos de parlamentares com coluna vertebral, não de marionetes". A proposta? Maior independência nas votações e menos interferência do Planalto no dia a dia do Congresso.
Mas será que alguém vai botar a mão no fogo por essa briga? Difícil dizer. O que se sabe é que o debate está longe de ser resolvido — e promete esquentar os corredores de Brasília nos próximos meses.
Enquanto isso, o povão fica na plateia, torcendo para que essa história não vire mais um capítulo daqueles que a gente já conhece o final...