Dívida Tributária em Presidente Prudente: Contribuintes Devem Impressionantes R$ 1,3 Bilhão
Dívida tributária em Pres. Prudente supera R$ 1,3 bi

Pois é, a situação fiscal em Presidente Prudente não está nada bonita de se ver. A prefeitura local está sentada em cima de uma montanha de dívidas tributárias que chega a assustar: mais de R$ 1,3 bilhão em impostos simplesmente não pagos.

Não é brincadeira. Esse número colossal — sim, bilhão com B mesmo — foi divulgado pela própria Secretaria Municipal da Fazenda, e a gente se pergunta: como uma cidade chega nesse ponto?

De Onde Vem Toda Essa Dívida?

O grosso do problema, pasmem, não vem do cidadão comum que esqueceu o IPTU na gaveta. Quase 90% desse calote monumental — algo em torno de R$ 1,16 bilhão — é de responsabilidade de empresas. Sim, empresas! Aquele ISS que some, aqueles tributos que viram pó.

O resto, uns R$ 173 milhões, fica no colo das pessoas físicas. IPTU, ITBI, taxas de licença… a lista é longa, e a inadimplência, maior ainda.

E Agora, José? O Que a Prefeitura Pretende Fazer?

A prefeitura, claro, não está de braços cruzados. Eles lançaram aquele programa típico de recuperação fiscal, o "Refis" — ou, como gostam de chamar por lá, o Programa de Recuperação Fiscal de Débitos Municipais. A ideia é simples: dá um desconto nos juros e multas para quem quiser se acertar com o fisco.

Mas cá entre nós, será que isso é suficiente? Programas assim são um clássico da administração pública brasileira, mas será que resolvem o problema de fundo? A gente sabe que a máquina pública precisa desse dinheiro para girar. Sem ele, quem paga o pato são os serviços que a gente usa todo dia.

O Buraco é Mais Embaixo

O que mais preocupa, na minha humilde opinião, não é só a falta desse dinheiro no caixa. É a cultura que isso revela. Uma dívida dessa magnitude não aparece do nada. Ela é sintoma de algo mais profundo — talvez uma combinação perigosa de dificuldade econômica real com uma certa… como dizer… "flexibilidade" no cumprimento das obrigações fiscais?

E aí, o que acontece? Ruas sem manutenção, postos de saúde com falta de material, escolas precisando de reformas. O prejuízo, no final das contas, é coletivo. É de todo mundo.

A situação de Presidente Prudente serve como um alerta vermelho para outras cidades do interior. A saúde financeira de um município é frágil, e depende diretamente dessa corrente de pagamentos. Quando ela quebra, todo mundo sente.

Resta torcer para que a estratégia atual funcione e que essa dívida monstruosa comece a diminuir — e que o dinheiro volte para onde deveria estar: financiando uma cidade melhor para se viver.