
Numa resposta que mistura indignação com retórica afiada, o presidente Lula soltou o verbo sobre a polêmica volta do tarifaço. E não foi com meias palavras. "Soberania é quando o povo tem a última palavra sobre seu próprio futuro", disparou, com aquele tom de quem já viu esse filme antes.
O clima? Tenso como final de campeonato com time brigando contra o rebaixamento. De um lado, a equipe econômica pressionando por ajustes. Do outro, Lula segurando a bandeira da autonomia nacional como um capitão no convés em mar revolto.
O xis da questão
Pra entender a encrenca: tem uma nova versão do tarifaço rolando nos bastidores. Só que dessa vez, parece que o pacote veio com açúcar - mas o presidente não engoliu o discurso de que seria "menos pior".
"Não existe remédio amargo que cure tudo", ironizou, deixando claro que não vai assinar embaixo de qualquer proposta que chegue de supetão. E completou, numa daquelas frases que já nascem pra virar meme: "O Brasil não é banquinho de praça pra ficar rodando de mão em mão".
Os números da discórdia
- Estimativa de impacto: até 0,8% no IPCA
- Setores mais afetados: energia e combustíveis
- Proposta alternativa em estudo no Planalto
Enquanto isso, nos grupos de WhatsApp dos ministérios, o assunto esquenta mais que café de copo de isopor. Uns defendem que é "agora ou nunca". Outros lembram que 2026 tá logo ali - e eleição com povo revoltado é fria que só.
No meio do fuá, Lula parece ter escolhido seu lado: "Prefiro explicar por que não fiz do que pedir desculpas por fazer errado". Frase pronta? Talvez. Mas dita com uma convicção que deixou até o pessoal da oposição sem argumento fácil.
O que vem por aí? Briga feia no Congresso, reuniões até de madrugada e muito café torrado. Porque quando o assunto é dinheiro do povo, o jogo político esquenta mais que churrasco de domingo.