Lula declara 'Dia Sagrado da Soberania' após sanções dos EUA contra Moraes e tarifação de produtos brasileiros
Lula rebate sanções dos EUA com "Dia da Soberania"

Numa reação que pegou muitos de surpresa — mas não quem conhece seu histórico de defesa ferrenha da autonomia nacional —, o presidente Lula transformou esta quarta-feira em marco simbólico. "Dia Sagrado da Soberania", declarou, com aquele tom de voz que oscila entre o paternal e o combativo, tão característico dele.

O estopim? Uma combinação explosiva: os EUA sancionando o ministro Alexandre de Moraes do STF e, quase na mesma tacada, oficializando tarifas pesadas sobre produtos brasileiros. "Não vamos ficar de joelhos", disparou Lula, enquanto ajustava os óculos com aquela cara de "agora chega".

O xadrez geopolítico

Analistas ouvidos nos bastidores sussurram sobre retaliação em cadeia. Primeiro movimento: as sanções a Moraes, visto como "espinha dorsal" das investigações sobre ataques à democracia. Depois, a tarifação que pode estrangular setores inteiros da nossa economia. "Jogo duro", comenta um diplomata, pedindo anonimato.

Curiosamente, enquanto Lula discursava no Planalto, o Itamaraty já preparava contra-ataques. Ninguém fala abertamente, mas há rumores de medidas assimétricas — aquelas que doem sem parecer agressão direta. Sabe como é política internacional, né?

E o povo no meio disso tudo?

Nas ruas, a reação é... bem, variada. De um lado, lojistas preocupados com possíveis aumentos ("já tá difícil!"); de outro, nacionalistas aplaudindo de pé. "Finalmente um presidente que não treme na base", gritava um senhor de chapéu do MST, enquanto acenava com um exemplar da Constituição.

Mas atenção: economistas advertem sobre tempestade perfeita. Com os preços internacionais oscilando feito ioiô e agora esse novo fator... Bom, digamos que o café da manhã do brasileiro pode ficar mais caro. De novo.

O recado de Lula

Num trecho particularmente contundente do discurso, o presidente mirou diretamente no governo Biden: "Soberania não se negocia, não se vende, não se aluga." Palavras que ecoaram nos corredores do Congresso, onde até oposicionistas pareciam concordar — ainda que a contragosto.

Resta saber: será bluff ou o Brasil realmente está disposto a entrar numa queda de braço com a maior economia do mundo? Os próximos capítulos prometem... digamos, acirrados.